<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/04/01/525175/20160401080026840989e.jpg" alt="Justiça foi acionada depois que a menina comentou o fato com uma professora da escola onde estuda" /><br />A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu na manhã de ontem, um homem de 38 anos, acusado de molestar a enteada. Atualmente a menina tem 10 anos e, de acordo com a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), o padrasto abusava sexualmente da criança desde os oito. Na segunda-feira, a garota relatou o fato para a professora da escola onde estuda, e a profissional procurou o Conselho Tutelar de Ceilândia, cidade onde a criança mora com a família, para denunciar o padrasto da vítima. Após o relato, o conselho apresentou o caso à polícia que acionou a Justiça e conseguiu o pedido de prisão preventiva.<br /><br />O homem, que não teve o nome divulgado para proteger a identidade da criança, trabalha em uma loja de material de construção e morava com a vítima e a mãe dela há sete anos.<br /><br />Em depoimento, a menina teria confirmado que sofria abusos. O delegado-chefe da DPCA, Wisllei Salomão, responsável pela investigação, disse que a criança contou que gostava muito do padrasto, mas ele fazia coisas erradas com ela. ;A investigação aponta que os abusos tiveram início quando a mãe estava grávida de um dos filhos do casal. Ele aproveitava a ausência da mulher em casa para praticar o ato;, explicou. ;Ela falou ainda que recebia R$ 5 para o lanche do colégio como gratificação;, acrescenta Salomão.<br /><strong><br />Ameaças psicológicas</strong><br /><br />Na delegacia especializada, o acusado confessou o crime e disse tê-lo cometido pelo menos cinco vezes porque ;a menina teria se insinuado; para ele. O titular da DPCA informou também que a criança era ameaçada psicologicamente pelo homem: ;Dizia que se ela contasse para alguém ele seria preso e, se o pai dela descobrisse, pediria a guarda definitiva. Dessa forma, ela nunca mais veria a mãe nem os irmão, e moraria na rua;.<br /><br />As investigações apontam que o primeiro abuso ocorreu quando a mãe foi fazer um exame pré-natal. O acusado têm três filhos com a mãe da menina ; um de 2 anos, outro de 4 e o bebê de 7 meses. ;O homem não tinha antecedentes criminais e não há suspeita de que ele possa ter abusado dos outros filhos;, ressalta.<br /><br />Agora, o Conselho Tutelar está oferecendo medida protetiva e apoio à família. ;Queremos que as pessoas denunciem casos como esse saibam que não ficarão desamparadas e que o agressor será punido. Existem programas sociais governamentais de apoio à criança que sofre a violência e também para toda a família da vítima;, afirma o delegado.<br /><br />Até o fechamento desta edição, a polícia ainda não havia tomado o depoimento da mãe da vítima. O homem vai responder por estupro de vulnerável, com pena de oito a 15 anos em regime fechado, que pode ser agravada por ele ser padrasto e ter cometido o ato várias vezes.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/saude/2016/03/31/interna_saude,202117/o-o-do-zika-ao-cerebro.shtml">aqui</a>, para s. Para , clique <a href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php">aqui</a> </p>