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Localizado em Salvador, o espaço abriga mais de 100 mil corpos de vítimas da escravidão e pessoas que viviam à margem da sociedade, como pobres, indigentes e excomungados.</p> <p class="texto">O processo para reconhecimento do sítio arqueológico foi encaminhado ao<a href="/cidades-df/2024/09/6947142-iphan-vai-vistoriar-obra-polemica-nas-imediacoes-do-estadio-mane-garrincha.html" target="_blank"> Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)</a> e, caso seja reconhecido, o local será conhecido como ‘Sítio arqueológico Cemitério dos Africanos’.</p> <ul> <li><strong>Leia também: <a href="/brasil/2025/05/7154453-comissao-flagra-abandono-em-memorial-dos-mortos-da-ditadura.html" target="_blank">Crânios no chão: comissão flagra abandono em memorial dos mortos da ditadura</a></strong></li> </ul> <p class="texto">"A primeira intervenção no solo teve 1x3 metros de diâmetro e a segunda teve de 2x1 metros, e foi nesse espaço, a 2,7 metros de profundidade, que os arqueólogos localizaram as primeiras ossadas, incluindo ossos largos e dentes", citou o Ministério Público da Bahia.</p> <p class="texto"><iframe id="instagram-embed-0" class="instagram-media" style="background: white; max-width: 540px; width: calc(100% - 2px); border-radius: 3px; border: 1px solid #dbdbdb; box-shadow: none; display: block; margin: 0px; min-width: 326px; padding: 0px; position: absolute;" src="https://www.instagram.com/reel/DKHlz_UOZ8C/embed/captioned/?cr=1&v=14&wp=485&rd=http%3A%2F%2Ffivenews.cbnet.net.br&rp=%2Findex.php#%7B%22ci%22%3A0%2C%22os%22%3A12538.5%2C%22ls%22%3A12056%2C%22le%22%3A12533.59999999404%7D" width="300" height="0" frameborder="0" scrolling="no" allowfullscreen="allowfullscreen" data-instgrm-payload-id="instagram-media-payload-0"></iframe></p> <blockquote style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);" class=" instagram-media-ed" id="instagram-media-payload-0" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/DKHlz_UOZ8C/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14"> <div style="padding: 16px;"> <div style="display: flex; flex-direction: row; align-items: center;"> </div> <div style="padding: 19% 0;"> </div> <div style="display: block; height: 50px; margin: 0 auto 12px; width: 50px;"> </div> <div style="padding-top: 8px;"> <div style="color: #3897f0; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: 550; line-height: 18px;">Ver essa foto no Instagram</div> </div> <div style="padding: 12.5% 0;"> </div> <div style="display: flex; flex-direction: row; margin-bottom: 14px; align-items: center;"> </div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center; margin-bottom: 24px;"> </div> <p style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px; margin-bottom: 0; margin-top: 8px; overflow: hidden; padding: 8px 0 7px; text-align: center; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;"><a style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 17px; text-decoration: none;" href="https://www.instagram.com/reel/DKHlz_UOZ8C/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" target="_blank">Uma publicação compartilhada por Arqueo?logos - (@arqueologos)</a></p> </div> </blockquote> <p class="texto"><script async="" src="//www.instagram.com/embed.js"></script></p> <p class="texto">De acordo com os pesquisadores, o terreno ácido e úmido deixou o material extremamente frágil e, por se tratar de um patrimônio sensível, a equipe de arqueólogos optou por não divulgar imagens das ossadas e nem retirá-las do local. Foi colocada uma cobertura nas ossadas encontradas que ajudará na preservação do material.</p> <ul> <li><strong>Leia também: <a href="/brasil/2025/05/7154453-comissao-flagra-abandono-em-memorial-dos-mortos-da-ditadura.html" target="_blank">Comissão identifica dois corpos de desaparecidos políticos na ditadura militar</a></strong></li> </ul> <p class="texto">Outros pequenos fragmentos de ossos encontrados pelos pesquisadores serão encaminhados para a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e permanecerão guardados lá até serem decididos os novos os da pesquisa.</p> <p class="texto"><a href="/webstories/2025/04/7121170-canal-do-correio-braziliense-no-whatsapp.html">/webstories/2025/04/7121170-canal-do-correio-braziliense-no-whatsapp.html</a></p> <p class="rtejustify">“A partir dessa positivação das suspeitas que havia em relação à existência desse cemitério, o Ministério Público agora adotará providências para preservar esse local, que já deve ser considerado um sítio arqueológico. 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Maior cemitério de escravizados da América Latina é descoberto na Bahia 3x2q5p
HISTÓRIA

Maior cemitério de escravizados da América Latina é descoberto na Bahia r33w

Ministério Público da Bahia pediu a preservação da área de escavações 2v54i

O Ministério Público da Bahia pediu a preservação de área de escavações que pode abrigar o maior cemitério de escravizados da América Latina. Localizado em Salvador, o espaço abriga mais de 100 mil corpos de vítimas da escravidão e pessoas que viviam à margem da sociedade, como pobres, indigentes e excomungados.

O processo para reconhecimento do sítio arqueológico foi encaminhado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e, caso seja reconhecido, o local será conhecido como ‘Sítio arqueológico Cemitério dos Africanos’.

"A primeira intervenção no solo teve 1x3 metros de diâmetro e a segunda teve de 2x1 metros, e foi nesse espaço, a 2,7 metros de profundidade, que os arqueólogos localizaram as primeiras ossadas, incluindo ossos largos e dentes", citou o Ministério Público da Bahia.

 
 
 
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De acordo com os pesquisadores, o terreno ácido e úmido deixou o material extremamente frágil e, por se tratar de um patrimônio sensível, a equipe de arqueólogos optou por não divulgar imagens das ossadas e nem retirá-las do local. Foi colocada uma cobertura nas ossadas encontradas que ajudará na preservação do material.

Outros pequenos fragmentos de ossos encontrados pelos pesquisadores serão encaminhados para a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e permanecerão guardados lá até serem decididos os novos os da pesquisa.

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“A partir dessa positivação das suspeitas que havia em relação à existência desse cemitério, o Ministério Público agora adotará providências para preservar esse local, que já deve ser considerado um sítio arqueológico. Daqui para frente temos muitos caminhos de como construir coletivamente essas soluções e o Ministério Público inicia um processo no sentido de respeito a todos os interesses dos grupos envolvidos nessa descoberta”, destacou a promotora de Justiça Lívia Vaz.

Ao Correio, a arqueóloga Jeanne Dias, coordenadora do projeto, frisou que a equipe fez a recomposição da área para evitar que os vestígios encontrados sofram decomposição e uma deteriorização ainda maior. "A gente espera que a sociedade, a partir da localização do cemitério, possa discutir um pouco das suas estigmas sociais, das máculas sociais", cita.

O local foi identificado como parte do antigo Cemitério do Campo da Pólvora, que teria funcionado entre o final do século XVII e meados do século XIX. “Esse cemitério foi invisibilizado por camadas de aterro que escondiam a verdadeira história da cidade. Mas ele estava ali, esperando ser encontrado. Estamos diante de uma reparação histórica”, citou o arqueólogo Luiz Antônio Pacheco.

O projeto Levantamento Arqueológico na Área do Antigo Cemitério do Campo da Pólvora foi financiado pela empresa Arqueólogos.

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