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O governo deveria pressionar a concessionária para construir o que foi projetado ou então retirar a concessão o quanto antes para que a gente recupere a qualidade do entorno do estádio, que hoje é terrível", defendeu.</p> <p class="texto">Urbanista e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de Brasília (UnB), Frederico Flósculo salientou que há imes ainda sobre o uso do solo. "Há um problema sério que diz respeito à condução das propostas, que deveriam ser feitas com base em análises diagnósticas e pesquisas. Brasília tem espaço suficiente para muita coisa acontecer sem que nenhuma questão relacionada ao tombamento seja levantada", criticou. "As políticas públicas têm de ser consumadas de maneira fundamentada, científica e técnica. Não vemos nada disso. Tem coisa que não vai contra o tombamento, mas vai contra o bom senso. 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Construção de empório no entorno do Mané Garrincha gera polêmica 6j1m4t
PATRIMÔNIO

Construção de empório no entorno do Mané Garrincha gera polêmica 1w5n1m

Arquitetos e urbanistas criticam a construção de um empório gastronômico ligado à rede Costa, ao lado do Mané Garrincha. "É um descalabro, nada no Eixo Monumental pode ser cercado", argumentou o urbanista Pedro Grilo 68186g

Mais um empreendimento está sendo construído nas imediações do estádio Mané Garrincha, na região próxima à W3 Norte e tem gerado polêmica entre urbanistas. De acordo com a assessoria da Arena BSB, concessionária responsável por gerir a área, trata-se de um empório conceito do grupo Costa, uma rede atacadista de supermercados. Consultada, a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), disse que, uma vez que a área é concedida, a empresa responsável pela concessão tem autonomia pela área que circunda o estádio. Urbanistas ouvidos pelo Correio criticaram a obra e pontuaram que a construção fere regras do uso e ocupação do solo, além de contrastar com a qualidade das construções que fazem parte do Eixo Monumental. 

A obra havia sido embargada em 2023 por falta de alvará da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do DF (Seduh), mas foi retomada em maio. Segundo a Secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal), o embargo foi devido justamente por não ter alvará à epoca, documento necessário para a construção. No entanto, como a autorização foi concedida, a obra seguiu. O Correio apurou que trata-se de um empório gourmet que oferecerá a venda de produtos gastronômicos, como queijos e vinhos.

Funcionários que trabalham no local relataram ao Correio que a obra começou a ser realizada em 2023, mas foi paralisada por problemas com a regularização, sendo retomada em maio deste ano. De acordo com o engenheiro responsável pela obra, que se identificou como Juliano, o prazo de entrega é até o fim de dezembro, pois leva um mês para que a montagem da loja seja finalizada.

À época da cessão do estádio, havia contrapartidas e a principal era a realização de um concurso público para a urbanização e ocupação correta do entorno do estádio. "Mas o que vemos, na verdade, é uma concessão que realizou um concurso a contragosto. O projeto vencedor é magnífico e nunca foi executado. Em vez disso, a concessionária está fazendo uma série de puxadinhos absolutamente descabidos no entorno do estádio, muitas vezes cercando o estádio para a realização de eventos. É um descalabro, nada no Eixo Monumental pode ser cercado", argumentou o urbanista Pedro Grilo. "Isso torna aquele lugar que já é inóspito, precário e horroroso. As intervenções já feitas lá foram provisórias, mas contrastam demais com a qualidade das obras que existem no Eixo, como, por exemplo, o Palácio do Buriti", completou.

Pedro Grilo afirmou ainda que é contra as obras que estão sendo realizadas ao redor do estádio. "É uma precarização, com construções provisórias e inadequadas para o entorno do estádio. O governo deveria pressionar a concessionária para construir o que foi projetado ou então retirar a concessão o quanto antes para que a gente recupere a qualidade do entorno do estádio, que hoje é terrível", defendeu.

Urbanista e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de Brasília (UnB), Frederico Flósculo salientou que há imes ainda sobre o uso do solo. "Há um problema sério que diz respeito à condução das propostas, que deveriam ser feitas com base em análises diagnósticas e pesquisas. Brasília tem espaço suficiente para muita coisa acontecer sem que nenhuma questão relacionada ao tombamento seja levantada", criticou. "As políticas públicas têm de ser consumadas de maneira fundamentada, científica e técnica. Não vemos nada disso. Tem coisa que não vai contra o tombamento, mas vai contra o bom senso. O GDF tem que ouvir a população também e isso não está sendo feito", acrescentou.

*Com colaboração de Giovana Sfalsin, estagiária sob a supervisão de José Carlos Vieira

 

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