EDUCAÇÃO

"Professores e famílias usados", diz Ibaneis sobre greve marcada para 2/6

Governador classificou a greve como 'política' e afirmou que as eleições do sindicato influenciaram a decisão de paralisar

"A greve é política", disse Ibaneis sobre professores -  (crédito:   Ed Alves CB/DA Press)
"A greve é política", disse Ibaneis sobre professores - (crédito: Ed Alves CB/DA Press)

Após a aprovação da greve dos professores, na manhã desta terça-feira (27/5), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), falou ao Correio e classificou a greve marcada para começar na segunda-feira (2/6) como política. Segundo o chefe do Executivo, a motivação real da mobilização são as eleições do sindicato, que devem acontecer ainda nesta semana.

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"Professores e famílias estão sendo usados pela atual diretoria do sindicato", disparou Ibaneis. "Ainda estamos pagando a última parcela do acordo anterior", completou, referindo-se à greve que aconteceu em 2023 e que durou 22 dias. Na ocasião, o governo se comprometeu a cumprir 17 pontos caso os docentes encerrassem a paralisação, como incorporar a Gratificação de Atividade Pedagógica (Gaped) e a Gratificação de Atividade de e Educacional (Gase) em 6 (seis) parcelas de 5% (sendo a primeira neste ano), além de nomear todos os candidatos aprovados no último concurso público. 

A decisão pela greve foi tomada em assembleia nesta terça-feira (27/5). Por lei, é preciso aguardar 72 horas entre a aprovação do indicativo e o início da paralisação. Ao final da votação, a categoria marchou do Eixo Cultural Iberoamericano até o Palácio do Buriti para um ato simbólico de aviso ao governador de que a greve foi deflagrada. 

 

postado em 27/05/2025 15:55 / atualizado em 27/05/2025 16:02
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