DESPEDIDA

Sob gritos de "Viva Galeno", artista plástico é sepultado

Velório foi na Igrejinha da 308 Sul e enterro, na Ala dos Pioneiros do Campo da Esperança

A despedida reuniu familiares, amigos, iradores e representantes da cultura local, que prestaram as últimas homenagens ao artista -  (crédito:  Bruna Gaston CB/DA Press)
A despedida reuniu familiares, amigos, iradores e representantes da cultura local, que prestaram as últimas homenagens ao artista - (crédito: Bruna Gaston CB/DA Press)

Sob aplausos e gritos de “Viva Galeno”, o artista plástico Francisco Galeno foi sepultado na tarde desta quinta-feira (5/6), na Ala dos Pioneiros do Cemitério Campo da Esperança, em Brasília. A despedida reuniu familiares, amigos, iradores e representantes da cultura local, que prestaram as últimas homenagens ao artista.

O velório foi na Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, na 308 Sul, que abriga uma das obras mais simbólicas do artista. Galeno morreu na segunda-feira (2/6), aos 68 anos, em sua residência-ateliê, em Parnaíba (PI).

Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular

Legado

Piauiense, Francisco Galeno chegou ao Distrito Federal ainda criança e cresceu em Brazlândia, cidade que marcou profundamente a trajetória artística dele. Em mais de quatro décadas de carreira, construiu uma obra reconhecida pela forte presença de cores, formas lúdicas e elementos da cultura popular brasileira.

Na Igrejinha da 308 Sul, o artista eternizou uma de suas contribuições mais marcantes: uma pintura no interior da capela, em homenagem à Virgem Maria, com uma pipa nas mãos, uma releitura do modernismo de Alfredo Volpi. Desde 2009, a obra divide espaço com os icônicos azulejos de Athos Bulcão, na parte externa do templo.

O artista ganhou projeção internacional em 2012, quando a então presidente Dilma Rousseff presenteou o ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama com uma obra de Galeno.

DC
postado em 05/06/2025 18:21
x