
A festa de Pentecostes em Brasília foi, mais uma vez, um sucesso. O evento encerrou pouco após às 20h no Taguaparque e reuniu fiéis de todo DF em busca das bênçãos do Espírito Santo. Este domingo (8/6), foi o último de três dias de festividades, a projeção da organização é de 1 milhão de pessoas por dia de celebração.
Há décadas Pentecostes movimenta Brasília. O evento é a comemoração de um acontecimento marcante da liturgia da Igreja Católica. Comemorado no dia 8 de junho após um percurso de três dias, a data comemora a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos de Jesus enquanto eles estavam em Jerusalém celebrando a Festa das Semanas.
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O público presente chegou cedo para pegar bons lugares para assistir à missa final da edição de 2025 do evento. Além de toda celebração eucarística, os fiéis ainda tiveram a chance de levantar velas para, assim como os apóstolos, receberem a graça do Espírito Santo.
“Pentecostes em Brasília já virou tradição, pessoas de outras cidades vem comemorar aqui”, afirma o governador Ibaneis Rocha que chegou a ao evento pouco depois do início da missa principal. O chefe do Buriti comemorou que as festas religiosas estão movimentando o quadradinho em mencionou que a festa do Divino Espírito Santo também foi um sucesso em Planaltina. “Esse foi um final de semana muito especial”, crava.
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Demonstração de fé
“A gente sabe que vamos receber bênçãos. Tudo aqui é muito gratificante para nós”, afirma Maria Luiz de Souza, 67, aposentada. “Nós viemos agradecer a Deus por tudo que temos. Afinal, cada dia ensolarado e bonito é ele que nos proporciona”, complementa Francilene Justino da Silva, 50, agente socioeducativa da Secretaria de Justiça, irmã de Maria.
Cada um que estava lá tinha os próprios motivos. O que importava era demonstrar fé, a devoção estava em se dedicar a festa, não necessariamente em estar presente nos três dias. “Já acompanhei muito os três dias, hoje já não consigo mais”, conta Francisca Justino de Souza Silva, 78, aposentada. “O que me importa é estar aqui para agradecer a Deus por todas as maravilhas que ele trouxe para as nossas vidas. Quero sempre aumentar minha fé”, diz a mãe de Maria e Francilene.
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Agradecer às bênçãos foi o foco de Josilene Rodrigues da Costa, 40, dona de casa e cuidadora do filho Cauã da Costa, um menino de 11 anos paraplégico. “Venho todos os anos, não importa o trânsito, o sol ou qualquer outra dificuldade. Estar aqui é um dever com Deus e com meu filho”, diz Josilene sentada na primeira fila em frente ao palco. Ela se recorda que os médicos falavam durante a gravidez dela que o filho não viveria ou que provavelmente nasceria anencéfalo. “Ele está aqui há 11 anos comigo, saudável”, ressalta a mãe do menino alegre que estava gostando de toda a festa.