Leo Lins foi condenado a mais de oito anos de prisão e terá que pagar cerca de R$1,7 milhão entre multa e indenização. A decisão judicial considerou que as piadas feitas pelo humorista configuram discurso discriminatório, ultraando os limites da liberdade artística.
O caso ficou conhecido como exemplo de racismo recreativo, prática em que ofensas são apresentadas sob a justificativa de humor. Para a Justiça, Lins demonstrou consciência sobre o caráter preconceituoso das piadas e desprezo pelas possíveis consequências legais e sociais.
As piadas abordavam temas sensíveis, atingindo negros, idosos, pessoas com deficiência, povos originários, nordestinos, judeus e outros grupos. O vídeo com o conteúdo foi assistido mais de três milhões de vezes antes de ser retirado do ar por ordem judicial.
Segundo especialistas, mesmo em contexto de entretenimento, falas discriminatórias configuram crime. “
O humor não pode servir de escudo para o preconceito”, explicou o criminalista Antonio Gonçalves. Leo Lins ainda pode recorrer da sentença.
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