{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/diversao-e-arte/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/diversao-e-arte/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/diversao-e-arte/", "name": "Diversão e Arte", "description": "Celebridades — Famosos — artes — televisão — streaming ", "url": "/diversao-e-arte/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/diversao-e-arte/2025/05/7155662-vitoria-de-o-agente-secreto-em-cannes-pode-ser-o-ponta-pe-na-maratona-ate-o-oscar.html", "name": "Vitória de 'O agente secreto' em Cannes pode ser o pontapé na maratona até o Oscar", "headline": "Vitória de 'O agente secreto' em Cannes pode ser o pontapé na maratona até o Oscar", "description": "", "alternateName": "Cinema nacional", "alternativeHeadline": "Cinema nacional", "datePublished": "2025-05-25T05:14:00Z", "articleBody": "<p class="texto">Foi por meio de uma carreira consagrada, num processo de anos, com muitos filmes exibidos no Festival de Cannes, que o diretor Walter Salles calibrou a conquista do Oscar de Melhor filme internacional para o longa <em>Ainda estou aqui</em>, em março ado. Com a vitória de Kleber Mendonça Filho, em Cannes, 56 anos depois da premiação de Glauber Rocha (também Melhor diretor), o Brasil começa a ensaiar os os para um reconhecimento que poderá explodir em 2026 na vitrine estrangeira. Vale lembrar que a empresa que adquiriu o pernambucano <em>O agente secreto</em>, a Neon, é a mesma que empacotou sucessos de circulação e prêmios de prestígio, como <em>Anora, Parasita</em> e <em>Anatomia de uma queda</em>. Nos Estados Unidos, a plataforma de lançamento do filme visará a temporada de premiações, na antessala do Oscar.</p> <ul> <li><strong>Leia também: </strong><a href="/diversao-e-arte/2025/05/7155537-o-agente-secreto-kleber-mendonca-leva-melhor-diretor-em-cannes.html">Kleber Mendonça Filho vence prêmio de melhor diretor em Cannes por 'O Agente Secreto'</a></li> </ul> <p class="texto">O vínculo entre <em>Ainda estou aqui</em>  e <em>O agente secreto</em> é intenso. Para além da busca pelos vestígios da mãe, o protagonista vive em meio à paranoia da ditadura nos anos de 1970. "Apesar dos floreados humorísticos (...) é um filme profundamente sério sobre uma época dolorosa do ado do Brasil, quando inúmeras pessoas desapareciam, assassinos contratados regateavam preços, e até mesmo cidades distantes onde a ditadura era em grande parte invisível sentiam o seu longo alcance", registrou texto do The Hollywood Reporter, que indicou nuances entre as semelhanças dos filmes. </p> <p class="texto">Elementos como a emissão de identidades fraudulentas, apagamentos de vidas e tirania política foram referendados na imprensa internacional. "Menos enraizado no terror de Ainda estou aqui", segundo a IndieWire, o longa, pelo que completou o crítico Peter Bradshaw (do inglês The Guardian) "é sobre a maldade quotidiana da tirania política, de alto e baixo nível, e, com o seu tema e perspectiva atual, poderia ser comparado a <em>Ainda estou aqui</em> (...)".</p> <p class="texto"><strong><a href="https://whatsapp.com/channel/0029VaB1U9a002T64ex1Sy2w" target="_blank">Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular</a></strong></p> <p class="texto">Em entrevista ao <strong>Correio</strong>, o produtor do filme vencedor do Oscar, Rodrigo Teixeira, contou do amadurecimento profissional que o levou a voos como a produção de Me chame pelo seu nome (2017) e O farol (2019), que também tiveram indicações ao Oscar. "Temos que nos adaptar ao que está acontecendo. Sempre lutei pelo trabalho do produtor e pelo reconhecimento do trabalho do produtor no Brasil", pontuou. </p> <p class="texto"> </p> <p class="texto">Três perguntas para // Rodrigo Teixeira, produtor de <em>Ainda estou aqui</em></p> <p class="texto"><strong>Qual o aproveitamento do <em>Ainda estou aqui</em>? Traz um ciclo encerrado?</strong></p> <p class="texto">O ciclo do Ainda estou aqui não se encerra tão cedo. A gente tem aqui o reconhecimento de novos prêmios, como o Platino (vencido no mês ado). E ainda temos o Grande Otelo, o nosso Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, pela frente, no dia 30 de julho. O Ainda estou aqui tem um legado que espero ainda seja longo e que tenhamos ainda muita alegria, num ciclo permanente. Que o Ainda estou aqui seja o pontapé inicial de uma onda nova do cinema brasileiro.</p> <p class="texto"><strong>Na reconfiguração de mundo, que papel pode vir a ter a América Latina?</strong></p> <p class="texto">Acho que a América Latina tem um potencial forte, sim, (de reconciliação), contando as suas histórias. A América Latina não é menor, a gente só não estava unido. Nós somos americanos também, a única diferença é a língua. A única diferença é o poderio econômico. O que Donald Trump fala (em momentos) é besteira.Todos nós somos descendentes de imigrantes ou de indígenas. Somos descendentes de povos que foram forçados a trabalhar em regime de escravatura. Somos essa mistura: todos muito parecidos. Acho que quando a América Latina se unir, nós vamos ser um bloco tão forte que nos faremos ouvir.</p> <p class="texto"><strong>Muitos projetos em cinema bebem de literatura? O que ela representa para você?</strong></p> <p class="texto">A literatura é tudo para mim. Eu não viajo sem um livro; entro em depressão se não tiver uma livraria numa cidade, se eu não souber de uma livraria nos raios de walking distance. O livro me salvou de síndrome de pânico, de depressão e me curou problemas com os quais convivi. O livro é minha gasolina, o cinema é meu amor. Não tem como: tenho que misturar as duas coisas.</p> <p class="texto"> <div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/diversao-e-arte/2025/05/7155720-relembre-as-namoradas-famosas-de-mauricio-mattar.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/05/24/mauricio_mattar_1024x768-52685529.jpg" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Diversão e Arte</strong> <span>Relembre as namoradas famosas de Maurício Mattar</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/diversao-e-arte/2025/05/7155717-wagner-moura-fala-pela-1-vez-apos-premio-em-cannes-em-ligacao-com-diretor.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/05/24/screenshot_20250524_201911_instagram_copia-52685492.jpg?20250524211454" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Diversão e Arte</strong> <span>Wagner Moura fala pela 1ª vez após prêmio em Cannes em ligação com diretor</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/diversao-e-arte/2025/05/7155663-entre-arte-e-ativismo-influenciadora-brasileira-emociona-em-cannes-2025.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/05/24/debynha11-52684808.jpg?20250524182032" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Diversão e Arte</strong> <span>Entre arte e ativismo, influenciadora brasileira emociona em Cannes 2025</span> </div> </a> </li> </ul> </div><br /></p> <p class="texto"> </p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/05/22/1200x801/1_rodrigo-52554944.jpg?20250522164109?20250522164109", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/05/22/1000x1000/1_rodrigo-52554944.jpg?20250522164109?20250522164109", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/05/22/800x600/1_rodrigo-52554944.jpg?20250522164109?20250522164109" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Ricardo Daehn", "url": "/autor?termo=ricardo-daehn" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 4165z

Vitória de 'O agente secreto' em Cannes pode ser o pontapé na maratona até o Oscar 6n104f
Cinema nacional

Vitória de 'O agente secreto' em Cannes pode ser o pontapé na maratona até o Oscar l596u

O agente secreto e Ainda estou assim têm semelhanças sobre a temática que permeiam os dois longas: a ditadura militar 4f4q69

Foi por meio de uma carreira consagrada, num processo de anos, com muitos filmes exibidos no Festival de Cannes, que o diretor Walter Salles calibrou a conquista do Oscar de Melhor filme internacional para o longa Ainda estou aqui, em março ado. Com a vitória de Kleber Mendonça Filho, em Cannes, 56 anos depois da premiação de Glauber Rocha (também Melhor diretor), o Brasil começa a ensaiar os os para um reconhecimento que poderá explodir em 2026 na vitrine estrangeira. Vale lembrar que a empresa que adquiriu o pernambucano O agente secreto, a Neon, é a mesma que empacotou sucessos de circulação e prêmios de prestígio, como Anora, Parasita e Anatomia de uma queda. Nos Estados Unidos, a plataforma de lançamento do filme visará a temporada de premiações, na antessala do Oscar.

O vínculo entre Ainda estou aqui  e O agente secreto é intenso. Para além da busca pelos vestígios da mãe, o protagonista vive em meio à paranoia da ditadura nos anos de 1970. "Apesar dos floreados humorísticos (...) é um filme profundamente sério sobre uma época dolorosa do ado do Brasil, quando inúmeras pessoas desapareciam, assassinos contratados regateavam preços, e até mesmo cidades distantes onde a ditadura era em grande parte invisível sentiam o seu longo alcance", registrou texto do The Hollywood Reporter, que indicou nuances entre as semelhanças dos filmes. 

Elementos como a emissão de identidades fraudulentas, apagamentos de vidas e tirania política foram referendados na imprensa internacional. "Menos enraizado no terror de Ainda estou aqui", segundo a IndieWire, o longa, pelo que completou o crítico Peter Bradshaw (do inglês The Guardian) "é sobre a maldade quotidiana da tirania política, de alto e baixo nível, e, com o seu tema e perspectiva atual, poderia ser comparado a Ainda estou aqui (...)".

Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular

Em entrevista ao Correio, o produtor do filme vencedor do Oscar, Rodrigo Teixeira, contou do amadurecimento profissional que o levou a voos como a produção de Me chame pelo seu nome (2017) e O farol (2019), que também tiveram indicações ao Oscar. "Temos que nos adaptar ao que está acontecendo. Sempre lutei pelo trabalho do produtor e pelo reconhecimento do trabalho do produtor no Brasil", pontuou. 

 

Três perguntas para // Rodrigo Teixeira, produtor de Ainda estou aqui

Qual o aproveitamento do Ainda estou aqui? Traz um ciclo encerrado?

O ciclo do Ainda estou aqui não se encerra tão cedo. A gente tem aqui o reconhecimento de novos prêmios, como o Platino (vencido no mês ado). E ainda temos o Grande Otelo, o nosso Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, pela frente, no dia 30 de julho. O Ainda estou aqui tem um legado que espero ainda seja longo e que tenhamos ainda muita alegria, num ciclo permanente. Que o Ainda estou aqui seja o pontapé inicial de uma onda nova do cinema brasileiro.

Na reconfiguração de mundo, que papel pode vir a ter a América Latina?

Acho que a América Latina tem um potencial forte, sim, (de reconciliação), contando as suas histórias. A América Latina não é menor, a gente só não estava unido. Nós somos americanos também, a única diferença é a língua. A única diferença é o poderio econômico. O que Donald Trump fala (em momentos) é besteira.Todos nós somos descendentes de imigrantes ou de indígenas. Somos descendentes de povos que foram forçados a trabalhar em regime de escravatura. Somos essa mistura: todos muito parecidos. Acho que quando a América Latina se unir, nós vamos ser um bloco tão forte que nos faremos ouvir.

Muitos projetos em cinema bebem de literatura? O que ela representa para você?

A literatura é tudo para mim. Eu não viajo sem um livro; entro em depressão se não tiver uma livraria numa cidade, se eu não souber de uma livraria nos raios de walking distance. O livro me salvou de síndrome de pânico, de depressão e me curou problemas com os quais convivi. O livro é minha gasolina, o cinema é meu amor. Não tem como: tenho que misturar as duas coisas.

 


 

Mais Lidas ow5l