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Frente contra novo IOF ganha adesões no Congresso 3l6j5a
governo

Frente contra novo IOF ganha adesões no Congresso 585j4z

Comissão do Senado aprova convite para ouvir ministro Fernando Haddad. Doze bancadas afirmam que medidas desestimulam o crescimento econômico 1k5bp

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, ontem, um requerimento para convidar o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a prestar esclarecimentos sobre a alta nas alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O requerimento foi apresentado pelo senador Izalci Lucas (PL-DF), que propôs inicialmente convocar Haddad, mas aceitou transformar o pedido em convite. Desta forma, o ministro não é obrigado a comparecer à comissão.

<p><strong><a href="https://whatsapp.com/channel/0029VaB1U9a002T64ex1Sy2w">Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais not&iacute;cias do dia no seu celular</a></strong></p>

Em um movimento paralelo para atenuar a pressão contra a equipe econômica, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), pretende promover um encontro entre um grupo de senadores e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir o decreto de aumento do IOF.

Segundo o senador petista, a reunião tem por objetivo dar oportunidade a Haddad de “explicar” aos congressistas a medida e a sua necessidade. Também seria uma oportunidade de os parlamentares exporem seus pontos de vista. Até ontem à noite, entretanto, o Ministério da Fazenda não havia confirmado o encontro.

As mudanças no IOF foram anunciadas pela equipe econômica na semana ada, no mesmo dia em que o Executivo informou que cortaria R$ 31,3 bilhões no orçamento para cumprir a meta fiscal deste ano. Com o recuo, os aumentos aram a valer para operações de câmbio e utilização de cartão de crédito, débito e pré-pago no exterior; compra e venda de dólares e remessas ao exterior.

A alta das alíquotas do imposto, na semana ada, marcou o início de uma nova crise política para o governo Lula. Tanto a alta do imposto, quanto o rápido recuo foram amplamente criticados por entidades ligadas ao empresariado e ao setor produtivo e por frentes parlamentares que representam os setores afetados, que aumentaram a pressão sobre o tema ontem.

Uma nota assinada por 12 frentes parlamentares ligadas ao setor produtivo pediu, ontem, a anulação das medidas do governo relativas ao IOF. Para as associações, a elevação das alíquotas e a utilização do imposto para o aumento de arrecadação pelo governo federal prejudicam o ambiente de negócios no país e reduzem a atratividade para novos investimentos.

“O decreto vai na contramão de políticas que deveriam fomentar a economia real. Ao encarecer as operações financeiras e desestimular o financiamento produtivo, enfraquece os esforços de crescimento econômico sustentável, justamente em um momento em que o Brasil precisa atrair capital, impulsionar o empreendedorismo e recuperar sua produtividade”, destaca a nota.

Segundo as frentes parlamentares, o decreto do governo também “reforça uma prática tributária prejudicial que mina a confiança no sistema fiscal, compromete o ambiente de negócios e encarece atividades essenciais como crédito, câmbio e investimentos”.

“Em vez de contribuir para uma política econômica moderna e eficiente, reforça a ideia de um Estado que recorre à tributação de emergência, penalizando a produtividade e o crescimento de longo prazo. É necessária uma revisão urgente dessa postura, com foco na simplificação, na previsibilidade e no estímulo à economia real”, diz o documento.

Urgência contra decreto 19v1a

O Congresso Nacional já acumula 20 projetos de lei para sustar o decreto do governo que aumentou o IOF. São 19 na Câmara — a maioria de integrantes da oposição, mas há também projetos de decreto legislativo de congressistas do MDB e do União Brasil, partidos com ministérios no governo Lula — e um no Senado, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN).

Na tarde de ontem, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), recebeu deputados da oposição. Dentre outros assuntos, os parlamentares defenderam a sustação, via PDL, do decreto do IOF. O líder da oposição na Casa, deputado Zucco (PL-RS), o primeiro a apresentar um projeto sobre a matéria, disse que o pleito junto ao presidente da Câmara é para colocar a urgência do PDL em votação já nesta quinta-feira. Motta, no entanto, quer esperar mais.

Questionado sobre os possíveis contingenciamentos extras que o governo teria que fazer para cobrir a sustação do IOF, Zucco disse que o governo não está em posição de fazer exigências.

“Eu acredito que o governo não está em posição de exigir nada, haja vista este movimento que aconteceu em torno do PDL. Por ser o autor, quatro líderes me procuraram dando a totalidade dos votos. Então, hoje é muito mais uma sinalização, acredito que de forma madura do presidente, de ainda esperar um recuo do governo”, disse Zucco.

O parlamentar também elogiou o posicionamento de Motta sobre o assunto. Na reunião, o presidente se mostrou incomodado com a postura do governo de anunciar a medida sem dialogar com o Congresso.

Em um evento do BNDES na segunda-feira, o ministro Fernando Haddad disse que a equipe econômica vai definir até o fim da semana como compensar a arrecadação perdida com o recuo em parte do decreto do IOF.

Se o Congresso derrubar as mudanças no IOF, a situação fiscal do governo fica mais complicada. Para alcançar o deficit zero programado para 2025, será preciso bloquear valores maiores que os R$ 31,3 bilhões anunciados na semana ada. Em 2024, o governo Lula fez um movimento parecido e anunciou, ao longo do ano, cortes no orçamento, o que ajudou a diminuir o déficit de R$ 230 bilhões em 2023 para R$ 43 bilhões.

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