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Indígenas da Amazônia processam New York Times por insinuar vício da aldeia em pornografia 301r41
Justiça

Indígenas da Amazônia processam New York Times por insinuar vício da aldeia em pornografia 6p1132

A ação judicial alega que uma reportagem do jornal americano retratou o povo Marubo como 'incapaz de lidar' com a exposição básica à internet. 5s6c23

Uma tribo indígena da Amazônia processou o jornal americano New York Times (NYT) por causa de uma reportagem sobre o o da comunidade à internet de alta velocidade, que a tribo alega ter levado seus membros a serem rotulados como viciados em pornografia.

A ação judicial por difamação afirma que a reportagem retratou a tribo Marubo como "incapaz de lidar com a exposição básica à internet", e destacou "alegações de que seus jovens haviam sido consumidos pela pornografia".

O processo também citou o TMZ e o Yahoo como réus, e disse que seus artigos "zombavam dos jovens" e "deturpavam suas tradições".

O NYT declarou que sua reportagem não dizia que nenhum dos membros da tribo era viciado em pornografia. O TMZ e o Yahoo foram contatados para comentar.

Os Marubo, uma comunidade indígena com cerca de 2 mil pessoas, está pedindo pelo menos US$ 180 milhões (cerca de R$ 1 bilhão) em indenização por danos.

A reportagem do NYT, escrita nove meses depois de os Marubo obterem o à Starlink, um serviço de internet via satélite da SpaceX, de Elon Musk, dizia que a tribo "já estava enfrentando os mesmos desafios que atormentam os lares americanos há anos".

Isso incluía "adolescentes grudados em telefones", "videogames violentos" e "menores vendo pornografia", afirmava a reportagem.

O artigo dizia que um líder comunitário, que é crítico ferrenho da internet, estava "muito incomodado com a pornografia", e havia sido informado sobre "comportamento sexual mais agressivo" por parte de jovens do sexo masculino.

A reportagem também destacou os benefícios percebidos da internet entre a tribo, incluindo a capacidade de alertar as autoridades sobre problemas de saúde e destruição ambiental, além de manter contato com familiares distantes.

A ação judicial alega que outros meios de comunicação repercutiram de forma sensacionalista a reportagem do NYT, incluindo uma manchete do TMZ que fazia referência ao vício em pornografia.

A reação levou o NYT a publicar uma reportagem complementar, cerca de uma semana após o artigo original, com o título: "Não, uma tribo remota da Amazônia não se viciou em pornografia".

A reportagem dizia que "mais de 100 sites ao redor do mundo" haviam "publicado manchetes que afirmavam falsamente que os Marubo se tornaram viciados em pornografia".

Mas o processo alega que o artigo original do NYT "retratou o povo Marubo como uma comunidade incapaz de lidar com a exposição básica à internet, destacando alegações de que seus jovens haviam sido consumidos pela pornografia".

Os autores da ação, o líder da comunidade Enoque Marubo e a ativista brasileira Flora Dutra, que ajudou a distribuir as 20 antenas Starlink de US$ 15 mil para a tribo, afirmam que a reportagem do NYT ajudou a alimentar "uma tempestade midiática global", de acordo com o Courthouse News Service.

Isso, segundo eles, os submeteu à "humilhação, assédio e danos irreparáveis à sua reputação e segurança".

A reportagem do TMZ incluiu imagens em vídeo de Marubo e Dutra distribuindo as antenas, que, segundo eles, "deram a clara impressão de que [eles] haviam introduzido material nocivo e sexualmente explícito na comunidade e facilitaram a suposta decadência moral e social".

Um porta-voz do New York Times afirmou: "Qualquer leitura justa deste artigo mostra uma exploração sensível e matizada dos benefícios e complicações da nova tecnologia em uma aldeia indígena remota com uma história de orgulho e cultura preservada".

"Pretendemos nos defender vigorosamente contra a ação judicial."

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