ARTIGO

A responsabilidade do PSD como bússola do futuro brasileiro

Temos nossos princípios dos quais não abrimos mão. Entre eles, a liberdade econômica e de empreender, a segurança jurídica e a responsabilidade com as contas públicas

2805 eleições 2026 -  (crédito: Caio Gomez)
2805 eleições 2026 - (crédito: Caio Gomez)

CASSIO SOARES, economista, presidente do PSD de Minas Gerais e deputado estadual por quatro mandatos

Não é coincidência que o Partido Social Democrático (PSD) tenha o mesmo nome da agremiação política das décadas de 40 a 60 do século ado, formada por pessoas públicas que ficaram marcadas pelas entregas e legados sólidos ao Brasil. Caso, por exemplo, do ex-presidente Juscelino Kubitschek, que nos deixou Brasília como capital erguida do quase nada do planalto central. Deixou-nos um país muito mais dinâmico, moderno, apontando para o futuro. Caso também de tantos outros espíritos conciliadores, que lutaram por uma nação próspera, mais democrática, porém, sem nunca perder a cordialidade e a capacidade de diálogo. Atentos sempre ao que há de novo, às mudanças no país e no mundo, seguimos com o mesmo espírito. 

Com tal essência que chegaremos a 2026, ano com uma eleição tão importante para definir a trajetória dos brasileiros. Há uma certa intuição política de que o caminho que o PSD escolher será a rota a ser definida pelo Brasil. A responsabilidade, portanto, é enorme. Temos nossos pré-candidatos, temos nossas propostas, nossas obras e  — por último, mas não menos importante — nossas convicções. Por onde o PSD for, o pêndulo da história brasileira poderá seguir.

Com esse ambiente de construção e esperança que recebemos em nossa casa, recentemente, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.  Lideranças jovens, porém com jornada política consolidada. São quadros que apontam para frente. Juntam-se ao nosso time de governadores, que conta com Ratinho Júnior, do Paraná, e Fábio Mitidieri, do Sergipe.

No Congresso, tivemos como presidente Rodrigo Pacheco, um senador que precisou conduzir com sabedoria os caminhos do parlamento em águas turbulentas. Assim costumam se comportar nossas bancadas pelo Brasil afora. E, em breve, teremos um dos melhores quadros da política nacional, o ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung. Nossos integrantes incluem gente promissora, como o ex-deputado Pedro Cunha Lima (PB), e o prefeito reeleito de São Luís, Eduardo Braide, entre tantos outros de todas as regiões do Brasil. 

O PSD elegeu 891 prefeitos nas eleições de 2024, o maior número do país. Por razões claras. Quando alguém tecla nosso número 55 na urna eletrônica, sabe o que pode esperar: es conscientes de que o fundamento da vida pública é servir à população. Que o foco precisa ser a entrega de obras e serviços de qualidade, não alimentar brigas públicas estéreis que só prejudicam a sociedade.

Temos como exemplo de nosso estilo e maneira de agir o caso do recém-falecido prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman. Dedicou todos seus dias à frente da istração da capital mineira a buscar resolver os problemas da cidade, seus gargalos, a superar seus desafios. Em tornar o município um local melhor para viver e se conviver. O destino não quis que prosseguisse nessa missão, até então tão bem-sucedida. 

Nossa filosofia é de que "a mão na massa", para servir à população, é o que importa. Desde a fundação do partido, em 2011, pelo então prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, hoje secretário de governo do estado. O confronto inútil apenas prejudica e destrói. O diálogo e o entendimento edificam. Oferecemos trabalho a favor do Brasil, como faz o ministro Alexandre da Silveira, das Minas e Energia, ou o senador Otto Alencar (BA).

Somos um partido de centro. Temos nossos princípios dos quais não abrimos mão. Entre eles, defendemos a liberdade econômica e de empreender, a segurança jurídica, a responsabilidade com as contas públicas, os mecanismos de proteção social, a educação como fator incontornável para a emancipação e cidadania de um povo. E, como cláusula pétrea, o compromisso com a democracia. Serão os critérios que definirão as nossas escolhas políticas. 

Por Opinião
postado em 28/05/2025 06:06
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