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O ambiente ao redor, incluindo a escola e a casa, influencia diretamente nesse desenvolvimento.</p> <p class="texto">Para garantir uma progressão positiva, é essencial o apoio de educadores e familiares, além da orientação de profissionais especializados. Considerando isso, a Profa. Dra. Betina Sguario Moreschi Antonio, do UniBrasil, compartilha dicas valiosas para fortalecer essa jornada. Confira!</p> <p class="texto"><strong><a href="https://whatsapp.com/channel/0029VaB1U9a002T64ex1Sy2w">Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular</a></strong></p> <h2 id="h-sinais-de-alerta-para-atraso-de-fala" class="wp-block-heading">Sinais de alerta para atraso de fala</h2> <p class="texto">A formação de frases simples e o avanço do vocabulário são alguns dos principais termômetros, tanto para pais quanto para educadores, identificarem dificuldades no desenvolvimento da fala. Aos dois anos, a <strong>criança</strong> deve ser capaz de usar ao menos 50 palavras e começar a formar frases simples. Aos três anos, espera-se que formule frases com três ou mais palavras. Caso isso não ocorra, a Profa. Dra. Betina Sguario Moreschi Antonio alerta sobre a importância em se procurar orientação profissional. </p> <p class="texto">“Para ajudar as crianças a superarem a gagueira, por exemplo, os profissionais de fonoaudiologia costumam adotar diferentes estratégias para ajudar ela a lidar com a frustração e o estresse associados à gagueira, criando um ambiente de comunicação seguro e sem pressão. Envolver pais e educadores no processo terapêutico também é uma importante estratégia”, explica.   </p> <p class="texto">Dificuldades na pronúncia além dos quatro anos, gagueira excessiva e repetição de sons de forma não natural também merecem atenção especial. “Algumas trocas de sons são aceitáveis até certa idade. 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Betina Sguario Moreschi Antonio reforça a importância de um plano de intervenção personalizado, que pode incluir o uso de comunicação alternativa por meio de sinais, imagens ou aplicativos. Ela também ressalta sobre a necessidade de conscientização sobre o<em><strong> bullying</strong></em>, pois crianças com dificuldades de fala podem ser alvo de brincadeiras maldosas, afetando seu desenvolvimento emocional e social. </p> <p class="texto">“Crianças que gaguejam ou têm outras disfluências podem, infelizmente, ser alvos de <em>bullying</em>, o que pode agravar suas dificuldades e impactar profundamente seu desenvolvimento emocional e social. 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Dra. Betina Sguario Moreschi Antonio, o<strong> ambiente escolar</strong> proporciona experiências essenciais para o aprimoramento da comunicação. “As crianças aprendem observando e imitando a forma como os outros falam, adquirindo novas palavras, estruturas gramaticais e maneiras de se comunicar efetivamente”, destaca.  </p> <p class="texto">Além disso, a interação com colegas e professores permite que a criança receba um retorno imediato sobre a sua fala, favorecendo a autocorreção e a consolidação de formas corretas de se expressar. A professora alerta que atividades em grupo também desempenham um papel essencial, pois estimulam o desenvolvimento cognitivo e, consequentemente, as habilidades linguísticas. Com isso, quanto mais as crianças são desafiadas a pensar e se expressar, mais podem avançar no aprendizado da fala.  </p> <p class="texto">Outro ponto que colabora significativamente no desenvolvimento da fala é a prática da leitura. A especialista destaca que ao lerem para a criança diariamente em casa, os pais podem contribuir para ampliar o vocabulário e ensinar a estruturação correta das palavras.  </p> <p class="texto">“Conversar com a criança sobre o seu dia, seus sentimentos e interagir por meio de jogos de palavras, músicas e rimas são formas naturais de incentivá-la a se expressar. Além disso, pequenas atitudes como demonstrar interesse pelo que elas dizem e valorizar suas conquistas também as encoraja a falar mais”, explica. </p> <h2 id="h-apoio-da-fonoaudiologia" class="wp-block-heading">Apoio da fonoaudiologia</h2> <p class="texto">De acordo com a professora, a formação de estudantes de <strong>fonoaudiologia</strong> para lidar especificamente com crianças é bastante abrangente e envolve várias estratégias de ensino e aprendizagem. 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Veja como estimular o desenvolvimento da fala nas crianças 5g1w59
INFÂNCIA

Veja como estimular o desenvolvimento da fala nas crianças 6b5g56

Para garantir uma progressão positiva, é essencial o apoio de educadores e familiares, além da orientação de profissionais especializados 5n5k4m

Os primeiros anos escolares são marcantes para o crescimento da criança, especialmente quando se trata de suas habilidades de comunicação. O ambiente ao redor, incluindo a escola e a casa, influencia diretamente nesse desenvolvimento.

Para garantir uma progressão positiva, é essencial o apoio de educadores e familiares, além da orientação de profissionais especializados. Considerando isso, a Profa. Dra. Betina Sguario Moreschi Antonio, do UniBrasil, compartilha dicas valiosas para fortalecer essa jornada. Confira!

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Sinais de alerta para atraso de fala 6w3u5e

A formação de frases simples e o avanço do vocabulário são alguns dos principais termômetros, tanto para pais quanto para educadores, identificarem dificuldades no desenvolvimento da fala. Aos dois anos, a criança deve ser capaz de usar ao menos 50 palavras e começar a formar frases simples. Aos três anos, espera-se que formule frases com três ou mais palavras. Caso isso não ocorra, a Profa. Dra. Betina Sguario Moreschi Antonio alerta sobre a importância em se procurar orientação profissional. 

“Para ajudar as crianças a superarem a gagueira, por exemplo, os profissionais de fonoaudiologia costumam adotar diferentes estratégias para ajudar ela a lidar com a frustração e o estresse associados à gagueira, criando um ambiente de comunicação seguro e sem pressão. Envolver pais e educadores no processo terapêutico também é uma importante estratégia”, explica.   

Dificuldades na pronúncia além dos quatro anos, gagueira excessiva e repetição de sons de forma não natural também merecem atenção especial. “Algumas trocas de sons são aceitáveis até certa idade. Se a criança tem muita dificuldade para pronunciar palavras de forma compreensível até os 4 anos, vale atenção. Se a criança repete sons, sílabas ou palavras de forma excessiva e não natural, pode ser um sinal de gagueira ou outro problema de fluência”, ressalta a professora.  

Atenção ao bullying e o e para crianças com autismo  5d5p4k

Outro aspecto importante é o cuidado com crianças que podem enfrentar dificuldades na fala devido a transtornos do neurodesenvolvimento, como o autismo. Para a professora, o apoio familiar e das escolas é vital à criança autista para garantir que ela tenha o e necessário em todos os ambientes. 

Por isso, a Profa. Dra. Betina Sguario Moreschi Antonio reforça a importância de um plano de intervenção personalizado, que pode incluir o uso de comunicação alternativa por meio de sinais, imagens ou aplicativos. Ela também ressalta sobre a necessidade de conscientização sobre o bullying, pois crianças com dificuldades de fala podem ser alvo de brincadeiras maldosas, afetando seu desenvolvimento emocional e social. 

“Crianças que gaguejam ou têm outras disfluências podem, infelizmente, ser alvos de bullying, o que pode agravar suas dificuldades e impactar profundamente seu desenvolvimento emocional e social. Por isso, pais e professores devem estar atentos e promover um ambiente acolhedor e respeitoso para essas crianças”, destaca a profissional.

Interação com os colegas e professores proporciona experiências essenciais para o aprimoramento da comunicação (Imagem: BalanceFormCreative | Shutterstock)

Papel da família e da sala de aula 653r7

De acordo com a Profa. Dra. Betina Sguario Moreschi Antonio, o ambiente escolar proporciona experiências essenciais para o aprimoramento da comunicação. “As crianças aprendem observando e imitando a forma como os outros falam, adquirindo novas palavras, estruturas gramaticais e maneiras de se comunicar efetivamente”, destaca.  

Além disso, a interação com colegas e professores permite que a criança receba um retorno imediato sobre a sua fala, favorecendo a autocorreção e a consolidação de formas corretas de se expressar. A professora alerta que atividades em grupo também desempenham um papel essencial, pois estimulam o desenvolvimento cognitivo e, consequentemente, as habilidades linguísticas. Com isso, quanto mais as crianças são desafiadas a pensar e se expressar, mais podem avançar no aprendizado da fala.  

Outro ponto que colabora significativamente no desenvolvimento da fala é a prática da leitura. A especialista destaca que ao lerem para a criança diariamente em casa, os pais podem contribuir para ampliar o vocabulário e ensinar a estruturação correta das palavras.  

“Conversar com a criança sobre o seu dia, seus sentimentos e interagir por meio de jogos de palavras, músicas e rimas são formas naturais de incentivá-la a se expressar. Além disso, pequenas atitudes como demonstrar interesse pelo que elas dizem e valorizar suas conquistas também as encoraja a falar mais”, explica. 

Apoio da fonoaudiologia 6d195n

De acordo com a professora, a formação de estudantes de fonoaudiologia para lidar especificamente com crianças é bastante abrangente e envolve várias estratégias de ensino e aprendizagem. Além disso, a área de Fonoaudiologia conta com inovações tecnológicas que aprimoram os tratamentos, como aplicativos que utilizam jogos para tornar as terapias mais dinâmicas e a eletromiografia de superfície, que auxilia no tratamento de dificuldades motoras faciais.  

“Esses avanços recentes na área de fonoaudiologia são bastante promissores e ajudam a tornar a terapia mais interativa e interessante, especialmente para crianças, aumentando a frequência e a eficácia das sessões”, conclui a Profa. Dra. Betina Sguario Moreschi Antonio. 

Por Pedro Lima

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