Uma víbora-verde-de-voguel, espécie originária da Ásia, foi entregue voluntariamente por um morador de Brasília ao Ibama em agosto de 2020, após um estudante de medicina veterinária ter sido picado por uma naja que criava em casa. 26 serpentes foram resgatadas na época
Como a espécie não é nativa do Brasil, a polícia na época acreditou que se tratava de um animal traficado até a capital brasileira
A cobra media cerca de 40 centímetros, mas, apesar de pequena, a espécie é venenosa e pode ser fatal aos seres humanos, uma vez que não existe soro para o seu veneno no Brasil
A víbora foi encaminhada inicialmente ao Zoológico de Brasília e depois transferida ao Instituto Butantan, em São Paulo
A víbora exigiu cuidados específicos dos tratadores no Zoológico de Brasília e no Butantan, pelo fato de ser perigosa
Ela foi transferida para São Paulo junto com a naja-de-monóculo que picou o estudante de veterinária no DF
Ao chegar no Butantan, a víbora ou por uma quarentena obrigatória, afastada dos outros animais, como faz parte do protocolo do instituto
No entanto, a verde-de-voguel estava muito debilitada e morreu após ser liberada da quarentena, ainda em 2020. A informação foi obtida pelo Correio junto ao Butantan
A naja, por sua vez, está bem e mora no Butantan