A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (28/5), a 7ª Fase da Operação Sisamnes, com o intuito de investigar os possíveis mandantes e eventuais coautores do homicídio de um advogado em 2023, em Cuiabá.
Durante as investigações, os policiais descobriram a existência de uma organização criminosa responsável pela prática de crimes como espionagem e homicídios sob encomenda.
Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva, quatro mandados de monitoramento eletrônico, seis mandados de busca e apreensão nos estados de Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais, além de medidas cautelares de recolhimento domiciliar noturno, proibição de contato e saída do país, incluindo o recolhimento dos aportes.
A Polícia Federal não divulgou os nomes do alvos da operação. Segundo apuração da jornalista Daniela Lima, da GloboNews, a organização criminosa cobrava até R$ 250 mil para espionar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
O grupo tinha tabela de preços a cobrar por assassinato e se denominava C4 (Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos).
Em nota enviada ao Correio, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, disse que a apuração é sigilosa e está em fase inicial. "Não é hora, ainda, de formular conclusões", citou.
Com informações da Agência Estado*
Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular
Saiba Mais 2p604d
-
Brasil MG: suspeito de jogar enteado de 4 anos do 5º andar de prédio é indiciado
-
Brasil Menina de 11 anos viraliza ao misturar sotaque britânico e 'mineirês'
-
Brasil Oito trabalhadores em situação análoga à escravidão são resgatados em Minas
-
Brasil Oito em cada 10 brasileiros já contribuíram para ajudar vítimas de desastres ambientais
-
Brasil Dinheiro, sequestro e assassinato: detalhes da tragédia em fazenda
-
Brasil Alunos têm coma alcoólico após festa universitária em São Paulo